quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Relato de Parto da Letícia!

Oi!
Hoje, eu quero compartilhar com vocês o relato de parto da Letícia. Ela foi minha aluna em Belém e compartilhou comigo seu parto. Espero que a Bárbara e Renata leiam para ajudá-las
a se tranquilizarem, pois elas estão quase para passar por esse momento, também! Rs.
Muito obrigada pelo texto, Letícia! Toda a saúde e felicidade para você e sua família! Seu bebê é muito fofo, lindo! Parabéns!
Eis aqui o texto:

"Sem contrações, dor, desconforto. Dia normal, consulta com o ginecologista, nas últimas semanas isso é rotina. De repente veio a notícia, naquele barrigão só havia um menino com pouco líquido amniótico para se locomover, resultado: não poderia esperar para ter normal, descansar bastante e beber muito líquido para que o bebê pudesse esperar mais uma semana.
Na semana seguinte, nova consulta para verificar se tudo estava bem. Exames feitos, conversas nervosas e foi marcado o “grande dia” 27 de maio de 2009, internação às 09:00 h, operar às 11:00 h.
No dia combinado, eu bastante nervosa (é claro), mas concentrada afinal sala de cirurgia não é minha praia, nunca tinha sequer quebrado um braço, não suporto agulha... Enfim, na hora marcada fomos para a maternidade eu, o Diego (meu companheiro) e meus sogros. Meus pais, minha irmã e o resto da família iriam depois, lá pelas 10:00 h.
Ao chegar fui conversar com o Dr. Pina (meu médico) e para a minha surpresa fui encaminhada direto para a sala de cirurgia, nada de internação, quase entrei em pânico, primeiro filho, não havia ninguém por perto, nossa senti um vazio. Respirei fundo, fui trocar de roupa e esperar até me chamarem.
Permaneci sentada, quando uma enfermeira chegou perto de mim e disse: -“Primeiro filho?”, respondi que sim, ela então sorriu e falou que era assim com o primeiro, segundo, terceiro, era normal o meu nervosismo, perninha nervosa. Com isso ela sentou do meu lado e falou tanta coisa boa, foi me distraindo, dizendo para eu relaxar, que não iria doer nada, que eu só iria sentir uma picadinha, me explicou os procedimentos da anestesia, que agulha iria entrar entre a minha coluna vertebral, portanto era importante eu estar relaxar para abrir espaço entre elas. Tenho certeza que ela era meu anjo da guardar, porque nem senti quando o Dr. Pedro (anestesista e tio do Diego) veio colocar o tubo para aplicação do soro e dos medicamentos.
Poucos minutos antes de entrar na sala de cirurgia a Fabiana (prima do Diego e anestesista) deixou eu ver a minha família que estava do lado de fora esperando. Eu calma e serena me desandei a chorar quando vi a mamãe, tive que me restabelecer de novo. Entrei na sala de cirurgia nervosíssima e novamente meu anjo da guarda, ops quero dizer, a enfermeira me acalmou, segurou a minha mão e ficou dizendo para eu relaxar, não era para eu me mexer porque a anestesia poderia não pegar e iria ter que fazer novamente, enquanto isso, a Fabiana ia me anestesiando.
Realmente, eu só senti uma picadinha e me deitaram, amarraram meu braço, nesse momento o Dr. Pina entrou na sala contando histórias, fazendo gracinhas, perguntou quando vinha o Leonardo?, falando de todos os assuntos.
Enquanto isso, a Fabiana foi buscar o Diego, que acompanhou tudo filmando cada detalhe. Nesse momento eu não sentia e não pensava em nada também, depois comecei a sentir cheiro de carniça queimada (era a minha que estava queimando). Passado algum tempo escutei um choro forte, era o meu presente de Deus saindo da minha barriga indo direto para os meus braços, lindo, todo lindo. Pesou 3,530 Kg, mediu 48 cm. Nessa hora quase todo mundo saiu e restaram apenas eu, Dr.Pina e seu ajudante.
Até nessa hora ela brinca comigo dizendo pra eu não me sentir sozinha pois todas as atenções são voltadas para o Leandro Luiz mas ele estaria lá me dando apoio. Consertado o estrago, meu filhote “limpinho”, vestido, colocaram ele no meio das minhas pernas e nos levaram para o quarto, ao sair da sala foi a maior festa, eu, entretanto não podia falar, me mexer, no final de tudo os meus olhos incharam pois tive alergia de algum dos medicamentos que me deram.
À noite foi tranqüila ele dormiu muito, fiquei até preocupada, pedia para mamãe verificar se ele estava respirando, para acordá-lo. No dia seguinte pela parte da tarde tive alta médica e fomos para casa a poucos quarteirões da maternidade."
Queremos foto de vocês, Letícia!!! Beijos
Gilda

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