terça-feira, 27 de novembro de 2012

Leitura, leitura para nossas crianças!



Sabem os livros que líamos na escola? Pois é! Sempre houve uma crítica ao ensino de transmissão de conteúdo de livros, que o ensino não podia reduzir-se a isso, que a concentração nos livros limitava por demais o ensino etc.
Bom, dos inúmeros professores que tive, alguns eram muito fiéis aos livros, outros exerciam maior liberdade e usavam o livro como um apoio ao aluno e não à aula. À medida que o ensino médio avançava, aumentava o número de professores mais apegados aos livros. Principalmente, os professores de história e geografia.
Em contrapartida, algumas escolas/colégios passaram a produzir seu material didático: menor e mais barato. Segundo aquelas escolas/colégios, a perspectiva de Piaget – construtivista, seria melhor aplicada através de apostila, com ênfase na autoavaliação do aluno.
Primeiramente, a perspectiva de Piaget pode ser dita como uma teoria sobre o desenvolvimento humano, que não teve por parte do Piaget uma versão para a pedagogia. E muitas escolas buscam a perspectiva construtivista, com ou sem apostilas.
Para quem estudou por livro, deve lembrar que ao final dos capítulos havia questões reflexivas, para o aluno abordar o conhecimento do capítulo. Para quem já acessou as apostilas, seus textos orientam a resolução de exercícios. O aluno não precisa ler um capítulo para compreender, basta o texto orientador do exercício.
Desculpem, não há como eu aceitar o ensino apostilado. Os alunos que estudam por apostila perdem a leitura técnica. As escolas fazem clubes de livros e eles lerão romances. Bem sabemos a enorme diferença nas leituras de um romance e um livro técnico.  A leitura permite ao aluno refletir em cima do que já ouviu do professor em sala. A apostila orienta exercícios.
A discussão em torno da transmissão de conteúdos não é uma discussão sobre livros ou apostilas. É uma discussão de metodologia de ensino. A professora pode usar muito bem um livro ou uma apostila. Porém, neste último caso, os professores não podem afastar-se à orientação apostilada, uma vez que ela é produzida dentro da escola. Até provas são fornecidas aos professores. E assim, muitos os professores lamentam a perda de autonomia em sala de aula...
Por outro lado, nunca os alunos estiveram tão bem na escola! As apostilas resolveram bem os problemas de aprendizado... Hã? Como assim? Sim! Os alunos treinam os exercícios e se preparam para as provas e assim, a escola virou um grande cursinho...
É muito triste que o interesse de mercado seja vendido como uma outra perspectiva construtivista e as apostilas sejam fornecidas como método de ensino para várias escolas. Olhem só! A escola compra as apostilas, as professoras passam exercícios aos alunos, e as provas são produzidas conforme as apostilas... É um pesadelo pedagógico... Professores sem autonomia, alunos que são treinados e avaliações equivocadas...
A leitura técnica é fundamental. Há um número assustador de pessoas que não compreendem textos técnicos, que interpretam errado. A leitura técnica é indispensável ao aluno. A escola não tem como fim o vestibular. Mas, com certeza, o aluno que lê bastante tecnicamente não terá dificuldade no vestibular. Há um conselho precioso aos pais: não se conformem ao aprendizado mediano para seus filhos. O que mais tem no mercado são profissionais medianos, com leitura fraca, escrita ruim, compreensão de texto e domínio lingüístico bem ruim...
Por outro lado, não creiam nas notas altas. As avaliações escolares são feitas por professores, pessoas que estudam muito, mas que também trabalham muito, e portanto, são passíveis de erros. Avaliem o que seus filhos sabem, como lidam com o aprendizado e o quanto o aprendizado agrega e muda na vida de seus filhos.
Educar, inspirar o filho, estimular corretamente é muito importante. Mas, fundamental mesmo é estimular no filho o prazer que o estudo pode propiciar. Porque ler não cansa, estudar não cansa, devem ser prazeres como o de assistir à TV. E isso sim é o maior apoio que a família pode oferecer a um filho: cultura e educação. Não acham?
Não é o Ben10, ou Barbie ou outro brinquedo da moda. E sim, deitar na cama com seu filho para ler um livro. Sair para comprar um livro com seu filho. Conversar sobre o livro novo. E assim, propiciar ao seu filho a melhor atitude para o estudo.
Eu sempre repito: o melhor que eu possa fazer para minha filha é educá-la! Não formalmente, mas estimular cultura, leitura e pesquisa.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

3 anos de idade

Olá!

Minha pequena Manuela está com 3 anos e 5 meses. Até os 3 anos, a criança está na fase anal, em que internaliza o "não", em que testa o amor dos pais. A relação familiar começa a sofrer mudanças, e muitas mães ficam tensas. eu sou uma delas. Rs.
Manuela adora conversar, detesta ser chamada à atenção. Mas, ainda que escute e seja bem atenta, tem muitos momentos em que quer pular e brincar até causar algum acidente e ser chamada à atenção...Rs.O desafio parece sempre ter sido o de educar com rigor sem o tom autoritário. São duas situações clássicas e extremas, que exigem uma equilibrio fenomenal:
. a mãe que não briga com os filhos, não lhes permitia nem o choro, não os contrariava e cria filhos egoístas, mimados e mau-educados...
. a mãe autoritária, que tolhe, castra os filhos o tempo todo. Repete "não" e não é justa...
Aos 3 anos também começa a criança a passar pelo complexo de édipo ou electra. É assim que os meninos derretem-se pela mãe e as meninas pelo "papaizinho".
Há nas famílias tantos relacionamentos distintos...Os especialistas costumam ressaltar que o pai mostrará ao filho que a mãe dele é sua esposa. E o mesmo fazem as mães com suas filhinhas. Mas, há casais que podem não estar muito bem e isso refletir nessa fase...
No caso das meninas, a criança percebe que a mãe é a esposa do pai dela. Mas, também, ela se identifica com a mãe em sua feminilidade. Trocam de maquiagem a bijuterias e cremes etc. É uma fase fundamental, certamente. Cabe aos pais, a partir de seu relacionamento, cuidar de questões enormes para a criança: Amor, modelo de família, relacionamentos, sexualidade etc.
De uns tempos para cá, Manuela constantemente apela para o relacionamento dela conosco. Ela gosta de destacar que ama o pai. E então, brincando comigo, diz que me ama, também. O tom é distinto, a emoção que ela sente é diferenciada e é natural que seja. Recentemente, a mãe de uma coleguinha da Manuela contou que ficou muito triste porque a filha só parecia gostar do pai, e na escola conversaram com ela sobre o complexo de electra.
Quando eu chamo a atenção de Manuela, ela diz "não sou mais tua amiga". Isso nunca foi dito ao pai dela, que é até mais rigoroso do que eu. Significamos diferentemente para ela. E quando brincamos juntas, ela repete que é minha amiga. E me beija. Rs.
Há a repetição entre especialistas de que o pai ausente, que não liga para essa questão da filha, deixa-a despreparada para sua vida amorosa fora de casa. Em casa, com os pais, a criança vê e também constrói para si a imagem de relacionamento homem e mulher.
A menina primeiro ama a mãe, depois descobre o amor do pai. Rivaliza com sua mãe, que mostra ser a companheira dele. A filha, então, lida com o pai e ao mesmo tempo com a relação que ele tem com sua mãe. E também, lida com sua mãe. Identifica-se ou não com ela.
Se a filha percebe na mãe uma passividade em relação ao pai, insegurança e um pai que reforça isso com um comportamento não muito atencioso ou moralmente duvidoso para com a esposa, a menina pode tornar-se uma mulher muito insegura...
Uma mãe possessiva demais, que deixe a criança sem espaço para lidar com seu pai, pode acarretar uma adulta competititva, possessiva...
O complexo não superado...
A criança vê pai, mãe, seu relacionamento e isso reflete a forma como ela se vê. E o importante está em como ela se vê: Interessante, desinteressante, segura, insegura, desejável ou não. Muita imagem a construir nas crianças até os 6 anos.
E tem menina que escuta a mãe falar mal do marido a vida toda...Desde pequenina.
Que escuta a mãe defender o machismo, submeter-se a isso...Traições, insinuações...
Que cresce morando na casa dos pais e sendo cuidada quase que exclusivamente pela mãe...
Um bom companheiro não será necessariamente um bom pai...Não há como separar o homem companheiro do homem pai do seu filho...
E quando percebemos amigas, conhecidas ou mesmo aquelas garotas que nem temos amizade em cada relacionamento...Com homens que mal tem condições de ser companheiros, imagine pais...Quando só se envolvem com homens problemáticos, homens que não as assumem, que não as respeitam...E elas poderiam ter relacionamentos completamente diferentes...
Crescer é um constante: fazer igual ou recusar-se a fazer igual à mãe...Não concordam?
Beijos
Gilda



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Voltei!

Oi...rs..ixi..nem sei se tenho mais leitores...ehehehehh
Estive ausente do blog....logo que tirei o DIU, engravidei e em seguida descobri que a gravidez já estava interrompida e um aborto estava a caminho....
Então, passei umas semanas ausente daqui porque nao queria ter que escrever aqui sobre o momento pelo qual passava. Agora, já estamos ódios bem, mas também nao vou falar disso agora. Outro dia, outra pastagem, tá?
Beijos
Gilda

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Já ouviram falar de loucura moral?

Recentemente, assistia a um programa de tv, e uma atriz fazia uma linda encenação, tocante, de uma mãe que conversava com o psiquiatra do filho, que lhe informava que nada podia ser feito para mudar seu filho, por ter personalidade psicopática...
O monstro da Austria, recordam? Aquele que sequestrou a propria filha e violentou-a por anos, foi condenado a prisão perpétua, porém ficará em um manicômio...Ele é chamado mundialmente como monstro, porém, para especialistas, ele seria, em verdade, uma pessoa com personalidade psicopática.
Ah, há certos temas que expõem muitas dúvidas, e esse é um deles...
Além da complexidade do diagnóstico, há a não aceitação do paciente e a  negação da família...Dói em todos...Na maioria absoluta dos casos, a família sofre silenciosamente por temer questões mentais nos filhos, mas, nega-se a investigar, a descobrir, a vivenciar aquilo...
Eu já converso com psicólogos desde o ano passado, para compreender minha pequena filha, ter sempre uma dimensão real de como ela vivencia a escola, nossa casa, como se relaciona com as pessoas e reage a tudo o que lhe acontece. E digo que tem sido uma experiência incrível! Minha filha começou a vida escolar bem na idade em que sua personalidade e seus valores estavam em formação, e ela tinha muitos momentos de irritação, ansiedade...
Eu não ia esperar ela ter 16 anos para reclamar que "os adolescentes são todos rebeldes..." Corri atrás de compreender mais sobre a minha filha. E hoje tenho uma dimensão de suas potencialidades, sei que ela já está passando pela sua formação de personalidade de uma forma equilibrada, que sua ansiedade é para fazer mais, criar mais, ir além. A psicóloga recomendou que eu acompanhasse de perto essa questão na escola, porque um professor de má vontade poderia desestimular Manuela ao invés de explorar toda sua criatividade.
Esse ano tem sido excelente, está muito segura, é a líder na sua sala de aula, ainda tão pequena. A professora conversa muito comigo e desde o início percebeu que Manuela faria mais e por isso Manuela é sua ajudante...Ela memorizou a agenda dos colegas e ajuda a professora a organiza-las. Ajuda os colegas nas atividades em sala, sua fala é correta, naturalmente não apresenta vícios de linguagem, é muito criativa e respeitosa com todos em sala. Tudo para a mamãe aqui se encher de orgulho! Rs.
E nós a elogiamos e estimulamos sua criatividade, conversamos e Manuela se magoa se brigamos com ela,  porque ela diz que basta falar com ela está tudo bem. Ela sempre foi assim, em casa e na escola.
A primeira psicóloga não deu sequencia às nossas conversas, porque estava sobrecarregada com o doutorado, então conversava com meu psicólogo e busquei outra psicóloga para poder conversar sobre Manuela. Porque ela apresentava desafios a mim, pelo simples fato de ser muito articulada já tão pequena. Gosto da idéia de aprender sobre as fases da minha filha e aprender a lidar com minha pequena, que à medida que cresce, muda, se adapta à escola, à vida e eu não quero prejudica-la, nao compreendê-la.
Os psicólogos com quem conversei estabelecem toda a conversa sobre o comportamento do filho em sua relação com a mãe, primeiramente, e em seguida com o pai.
Mas, eu consulto psicólogos para conhecer melhor a minha filha e conviver bem com ela, agora pequenina, depois adolescente e adulta. Agora...sentir-se constrangido a ir a um especialista porque se desconfia de alguma questão mental no filho é muito, muito difícil...
E se você se referir as questões mentais, isso é algo extremamente importante, quando você pensa que há algum grau de consenso entre especialistas de que as questões mentais não ocorrem unicamente por predisposições biológicas, mas associam-se à primária relação com sua mãe e em seguida ao seu pai...
Há crianças que já tem a predisposição genética e ainda não vivenciam laços emocionais com os pais, ou mesmo sofrem abusos emocionais ou físicos, separação dos pais, muitos conflitos, traumas...É difícil dizer que uma pessoa "nasce" com a personalidade psicopática, ela associa aqueles fatores...
É dificil lidar com questões que envolvem a família...É extremamente relevante a fala e, também, o exemplo maternos. Há mãe que são algozes de seus próprios filhos: "minha filha, você é gorda e feia, como vai casar assim?", "ah, minha filha, não adianta, não aprende fácil nada"...E por aí vai...
E o exemplo de familia que temos é o primeiro e, por muitos anos, a única visão de mundo que carregamos...E aí, a filha vê a mãe acordar primeiro que todos, trabalhar o dia inteiro, receber ordens sorridentes do marido o tempo todo, ser a ultima a dormir, e não reclamar...Ou vê a mãe mergulhada na vida dentro de casa, o marido olhar para qualquer mulher que passe na sua frente, ser indiscreto e até desrespeitoso com a mulher, perceber que a mãe vive para segurar o casamento e que há sempre um temor silencioso do marido resolver trocá-la...Ou, que apanha do marido...Ou que vive às brigas com o marido, que nem liga para os filhos...Ou aguenta um marido alcóolatra...
É essa mesma mãe que pode dizer à filha que não se submeta a uma relação ruim, que se valorize, se respeite...Ou, ensinar a filha a engolir todos os desaforos dos namorados e do marido...Como negar a importância disso?
E como negar a importância de quando a criança não recebe afetividade da mãe ou pai? Recebe mais valores de parentes do que de sua própria mãe. Avós e tios não substituem pai e mãe...
Então, muitas questões psicológicas ficam silentes, não comentadas por ninguem, negadas ao extremo...E tanta gente questionou a esposa do monstro da Austria, que deveria ter desconfiado dele...Mas, a negação é um impulso tão forte dentro da família...
Nega-se, varre-se para baixo do tapete, não se discute...
Inclusive, a nomenclatura influi nisso...Quantas pessoas você conhece que já disseram "eu sou psicomaniacodepressivo"? Eu, nenhuma. Mas, quando a nomenclatura passou para "bipolar", muitas pessoas sentiram-se em condições de confirmá-la publicamente...As questões psicológicas deixaram de ser "problemas mentais", ou "loucuras", ainda que a personalidade psciopática ainda seja chamada de "loucura moral"...
Então, preconceitos se encerram pela mudança na palavra, também, percebem? Muitas famílias ganharam com isso. Tiveram melhores relacionamentos, puderam conversar mais. Mas, para muitas questões psicológicas, ainda há muito preconceito...Quem quer dizer para a familia que "um psicólogo" disse que ele é um psicopata? Quais familias estão preparadas para conviver com essa verdade? Isso exije muito emocionalmente da família e muito tempo em terapia, e muita gente continua achando que para todos os outros é necessária a terapia, mas para sua família super legal, super perfeita, não! ................
Eu e meu marido falávamos disso esses dias...Tem mãe que passa a vida exaltando em tintas berrantes as virtudes dos filhos, numa construção fantasiosa...Ela quer muito que tudo o que ela repita para si e para os outros seja verdade...Que seu filho é muito legal, apesar dele ser desrespeitoso dentro e fora de casa, com a mãe e com sua namorada, mentir muito...Que sua filha é melhor que as outras, apesar dela ser preguiçosa, não estudar, e não conseguir nem escolher namorados decentes...Que seu filho é ótimo aluno, filho, que come tudo quando, em verdade, ele só come porcaria...E a insistente negativa em enxergar os defeitos...
É...Nós mães definitivamente não temos tanto mérito como pregamos pelas virtudes dos filhos, e temos mais participação/omissão nos defeitos deles do que conseguimos reconhecer...
E muitas vezes não compreender ou se incomodar com as ações ou emoções dos filhos deveria ser suficiente para a mãe procurar um psicólogo. Mas, não, ela prefere dizer: "ah, a adolescência é terrível mesmo...", "ah, meu filho é muito difícil..."
E difícil é muito diferente de bipolar, de psciopata, esquizofrênico...É muito legítimo sentir medo, insegurança, e até envergonhar-se de ter preconceito com essas "doenças"...Como reconhecer o filho real quando nós passamos a vida a correr atrás do que idealizamos a respeito de vida, amor, trabalho, dinheiro, família... O ideal de filho perfeito, o ideal de beleza antes mesmo do bebê nascer, o ideal de envelhecer juntos, de fazer bodas e mais bodas de casamento...
A cada linha que escrevo sobre o que idealizamos, mais difícil fica tratar do tema dessa postagem...
Bem, a personalidade psicopática impede alguém de sentir afeto, de amar, de nutrir sentimentos...Apesar de conviver com as pessoas, ser capaz de tratá-las até bem, mas, falta-lhes verdade, há muita teatralidade...As pessoas de personalidade psicopática não distinguem bem e mal em seu agir, o que lhes permite mentir, manipular, vingar-se de formas agressivas, extremas até..Nem pai ou mãe escapa a isso, pois as pessoas de personalidade psicopática valem-se das relações de parentesco para conseguirem objetivos estritamente egoísticos. Remorso e culpa são raros nessas pessoas...
Já há estudos de neuropsiquiatria que explicam o psicopata como uma pessoa cujo cérebro reage de forma singular, com intensa ativação de áreas que são relacionadas ao desprezo e vingança...E todo um comprometimento com as conexões emocionais. E tem intensa irritablidade, agressividade, e não aceitam frustrações. Apesar de toda racionalidade com que agem, sem sentimentos maiores, eles mentem muito, fantasiam, porque isso os auxilia a serem cada vez melhores manipuladores...
Os sintomas da personalidade psicopática já estão presentes na infância, e é importante que os pais observem sempre os filhos que manipulam, mentem, não demonstram remorso pelo que causam, são introvertidos, irritados, parecem não conseguir ter sentimentos prolongados por nada nem ninguém, e quando contrariados, explodem ou tramam vinganças...E não adianta ler um dos adjetivos daqui e dizer: "ufa, minha filha não é psicopata porque ela é bem extrovertida!"...E se há motivos para desconfiar seriamente, a extroversão pode ser puramente teatral...
Já li que para cada 25 pessoas, 1 exibe traços de psciopatia...É muito, não é mesmo? Melhor nos conhecermos mais, não é mesmo?
Essa postagem continua...
Beijos
Gilda







segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tchau DIU!

Olá! No dia 13 de abril eu me despedi do meu DIU. Foram 3 anos em sua companhia. Ele foi a opção para mim, que não queria engravidar e também não queria mais tomar pílula. Nesses anos com o DIU, ele não mudou de lugar, permaneceu muito bem localizado, onde meu obstetra o havia deixado. Bom! Ele aumentou meu fluxo menstrual, e com isso minha tpm e cólicas. Rs. Mas, valeu a pena sempre!nada de esquecer de tomar a pílula, nada de susto. Mas, sabíamos que o tempo do DIU seria de 3 anos, mais ou menos, para programarmos o irmaozinho da Manuela. Então, assim como eu coloquei o DIU no consultório do meu medico, eu o retirei lá, assim, fácil, simples, em 5-10 minutinhos. Aproveitei que no primeiro semestre é sempre tempo de fazer exames e visitar meu ginecologista e fiz tudo: exames de rotina e exames para verificar como estava meu útero. Levei tudo ao medico e tirei o DIU. esta tudo em ordem, mamografia, útero, exames clinicos bons, já sai do consultório com sinal verde para começar a tentar engravidar. bom, meu medico não marca nova consulta, dá tchau e espera que voltemos em algum mês lá adiante já grávidos, rs. Vamos ver! A minha primeira gravidez foi uma surpresa, não programada, e aconteceu num vacilo único. Então, o marido desde então, repete que dessa vez será bem rápido, também! Confesso que agora estou mais atenta, alerta, porque a primeira gravidez descobri com 5 semanas...rs...não quero o mesmo atraso dessa vez! Há 15 dias fiz um teste de farmácia, mas sabia que não poderia estar gravida, porque não Havia nem entrado no meu período fértil! Rs. Eu me empolguei, confesso. É que, diferentemente da pílula, o DIU não exige tempo para o corpo se reorganizar. Tirou, você pode engravidar no mesmo dia. Eficiente, não é mesmo? Rs. Pois é...estamos tentando mais usm filho! O ano tem sido excepcionalmente bom, há tempos conversamos com Manuela sobre um irmão. Estamos onde queremos estar, juntos como gostaríamos de estar, vamos tentar aumentar a família! São ciclos novos, de companheirismo, aperfeiçoamentos, cumplicidades, união,e mais, muito mais! O tempo nos abre os olhos para o que queremos, para o que nos traz paz, para atrairmos o que nos faz bem e afastarmos o que nos é maligno. E assim é a vida, uma bela colheita de tudo o que plantamos, de amor, união e alegrias! Mudamos de casa, estamos num lugar melhor, lindo! Já comecei a tomar o folin antes mesmo de tirar o DIU. Rs. Mal intencionada, né? Rs. Eu solicitei ao meu medico os exames clinicos para acompanhar como estou, e se está tudo bem para engravidar. Fiz exames completos de sangue, ultrassom transvaginal, mamografia e ultrassonografia mamaria. Tudo esta normal. No útero, estou com um cisto. O medico que fez minha ultra já havia me dito isso, mas disse também que não tinha problema nenhum! Trata-se de um cisto de naboh, um cisto inócuo, meio normal de um acumulo de secreção, que meu medico disse que podia retirar imediatamente no consultório, mas que normalmente o cisto voltava. E que não há tratamento ou riscos. Deixei ele lá mesmo. Pronto! Colecionei o "boa sorte" de todos os médicos e agora é tentar e esperar. Rs. Mas, digo logo, não sou nem um pouco preocupada com o "quando". Rs. Isso não cabe a mim definir, cabe? Não. Eu vou só dar uma ajudinha à natureza. Rs. E vamos que vamos, porque o ano está lindo, apesar da chuva toda que resolveu cair nos últimos dias em Curitiba...rs E, como digo, os tempos tem sido de colheita, e tenho certeza que terei outra gravidez abençoada! É muita energia boa, otimista e feliz para atrair boas sementinhas. Rs. Beijos!!! Gilda

quarta-feira, 2 de maio de 2012

E os direitos, hein?

Olá! Há tempos que eu queria escrever sobre direitos das crianças...Vamos lá!

No Brasil, a secretaria de direitos humanos possui alguns conselhos, dentre os quais o CONANDA, Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente. Seu propósito é definir a política nacional para crianças e adolescentes. E, há uma página virtual de divulgação dos direitos das crianças e adolescentes.
A infância, para fins legais, vai até os 12 anos de idade. Daí até os 18 anos, é a adolescência.
Claro que o critério aí é jurídico, pois há psicólogos defendendo que a adolescência pode perdurar por muito mais tempo, se a pessoa não amadurecer e continuar comportando-se como se tivesse eternos 16 anos...Rs...Eu já vi mãe chamar filho de 20 anos de adolescente...E pode ser mesmo, pois para sair da adolescência é imperativo que a pessoa torne-se autônoma, capaz de gerir sua vida, mas, a cada dia, os jovens permanecem mais tempo sob as asas protetoras das mães e adiam sua maturidade.
Isso não serve, entretanto, para o direito, já que essa conversa do "meu filhinho ainda é muito novo, um adolescente" não é aceita...Aos 18 já pode ser acusado de crimes, já dirige, já vota e vai responder por tudo como adulto.
No caso das crianças doentes, é lhes garantido acompanhante durante o tratamento, acesso universal ao SUS e nos hospitais e postos de atendimento a elas é exigida área de brinquedos, direito ao conhecimento claro de sua doença, apoio espiritual, respeito à sua imagem, integridade, participação dos pais em seu tratamento, direito à prioridade de atendimento e sem discriminação. Claro que isso foi objeto de resolução do CONANDA, em harmonia com a sociedade brasileira de pediatria. Resolução 41, de 1995:
http://www.direitoshumanos.gov.br/clientes/sedh/sedh/conselho/conanda/.arqcon/.arqcon/41resol.pdf
http://www.oncologiapediatrica.org/index.php?site/ver_artigo/19
http://blog.centrodevida.com.br/2010/09/03/direito-dos-doentes/

http://www.direitoshumanos.gov.br/conselho/conanda

http://www.direitosdacrianca.org.br/temas/saude
http://www.saudecrianca.org.br/
http://www.direitosdacrianca.org.br/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/orientacoes/site/home/direitos_sociais_cancer

Há muitos espaços bonitos e muito importantes na internet, que esclarecem, apoiam, e oferecem uma rede de organizações dedicadas às crianças e adolescentes nas mais diversas situações: doentes, deficientes, que sofreram violência, que vivem na rua, que sofreram abuso em emprego etc.

A defensoria publica de São Paulo juntamente com o movimento pró autista elaborou uma cartilha com os direitos das pessoas com autismo:

http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/34/figuras/DireitosPessoasAutismo_Leitura.pdf

A condição da criança merece leituras, pesquisas, porque ela tem um desenvolvimento próprio. Crianças já foram tidas como objeto, dos pais, dos empregadores...Negociadas, abusadas, e ainda há adulto que surre, bata, agrida verbal e fisicamente crianças...Às vezes sua própria prole...
Há muita tristeza envolvendo a hitória das cianças...Como o trabalho escravo, que tem nelas exemplo frequente...A negativa à nutrição, que as torna adultos obesos, doentes, limitados...A negativa à roupa, que as mantem humilhadas, envergonhadas, que as impede de dar passos largos..A negativa à educação boa, que as desqualifica, desestimula, marginaliza...A negativa ao amor, que as deixa sós, carentes, abanonadas e abusadas...
E para quem a realidade é outra, para quem acessa a justiça, hospitais, escolas etc. é importante conhecer os direitos de seus filhos, que abraçam na verdade a família inteira. Acalentam pais e filhos.
E com o voluntariado, tem se extendido às crianças que não tem família, que são carentes de ensino, de amor, de alimnetação...O direito não é igual para todas as pessoas, mas deve chegar a todos.
Por isso eu considero a adoção mais do que um ato de amor...Eu vejo a importância social que ela tem. De acolher uma criança, cuja história começou bem antes de seu nascimento e é a mesma em gerações de sua família: dor, abandono, tristeza, desamor... A adoção rompe um ciclo longo e tem os desafios emocionais daquela criança. Por isso sempre defendi que a mulher que adota deve pensar muito no emocional daquela criança, mais do que no seu ideal de filho. Porque aquela criança adotada carrega sentimentos e medos que nós, em nossa vida estável, com amor e fartura, não compreendemos...Carrega
virtudes que muitas vezes não conseguimos reconhecer e sofre com os defeitos que já cremos de antemão ela deve ter...Adotar é um ato de amor ao outro, a outra criança...Não como idealizamos, mas como é possível a uma criança abandonada entender que possa ser digna de amor...
O direito é em algum grau ato de amor, de reconhecimento, de dar dignidade, respeito, liberdade...Por outro lado, viver sem o direito simboliza a opressão, limitação, desrespeito, indignidade, ausência de paz...Como negar a uma criança direitos fundamentais, como a uma casa, à educação, água, saude, lazer?
É tentar colocar-se no lugar da criança que divide o quarto com os pais e irmãos e que, um dia, vai à casa de uma outra criança e vê que ela tem um quarto só para si, quentinho, com brinquedos, livros...É um exemplo banal, fútil, diriam alguns, mas carregado de simbolismo para as crianças que não podem ter a cor em seus quartos, a alegria de um brinquedo e o prazer de um lindo livro de contos para fantasiar...E por aí vai...O direito é muito mais do que os reclamões de plantão dizem: Que a vida é cheia de regras, inúteis, que ninguém cumpre, blá, blá, blá...
Porque tem gente de prontidão para desrespeitar crianças, idosos, mulheres...Todo mundo...A esses o direito é um eterno incômodo... E a eles o direito tem silenciado. Mas, é uma armadilha: quem crê que o direito é excessivo e não deva respeitar o direito dos outros se envolve num ciclo de violação que um dia o alcança...E quando ele sentir-se lesado e buscar justiça...Poderá encontrar alguém como ele...O sentimento de respeito aos direitos é um princípio...Deve antecipar-se a toda ação nossa...Não violar, negar, ofender...E assim mais e mais o direito será respeitado...Assim, simples assim...
Assim fica mais fácil ser responsável por nossas ações...Sabendo que não mentiu, falou a verdade, não enganou ou omitiu para seus pares, familiares, companheiros, pais, irmãos, amigos...
Sabendo que atendeu a uma paciente com atençao, respeito, cuidado, concentração...Não mentiu, ou inventou procedimentos para lucrar mais, respeitou a vontade dos pais, manteve dignidade no tratamento da criança e na sua condiçao fisica e emocional...
Não é mesmo?
Beijos,
Gilda



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vamos lá...

Nessa semana li a notícia da remissão de uma leucemia no filho de uma amiga querida, que eu conheço há muitos anos, mas passamos longos períodos sem nos ver. Eu fiquei com o coração apertado quando li que seu filho estava doente e feliz demais quando li sobre a remissão da doença, também!
Por isso escolhi o tema da leucemia, porque nós pouco lemos sobre ela, não é mesmo?
Bom, não sou especialista, leio informações em páginas de hospitais e entidades de apoio às pessoas em tratamento. Tudo se interliga em uma rede de informação. E a leucemia é o câncer mais comum na infância...
A leucemia em linhas gerais é uma produção de células cancerígenas na medula e afeta os glóbulos brancos.
A leucemia tem divisoes: aguda ou crônica. linfóide ou mileóide. só aí já surgem 4 tipos mais comuns da doença: leucemia linfóide aguda e crônica ou leucemia mileóide aguda ou crônica. Mas, só do tipo agudo existem mais de 10 subtipos.
Em crianças, é mais comum a leucemia linfóide aguda, que tem uma forma de evolução rápida, que deve ser tratada rapidamente. Já a leucemia crônica não apresenta sintomas iniciais em cerca de 50% das crianças que afeta e tem desenvolvimento mais lento.
Os sintomas em geral são sangramento em gengivas ou nariz, hematomas pelo corpo, mesmo sem ter havido traumatismo, anemia, cansaço excessivo, apatia, dor de cabeça, náusea, gânglios inchados...Podem se confundir com sintomas de outras doenças, por isso é importante fazer uma boa avaliação médica da criança.
Tem-se obtido uma taxa de sobrevivência de até 80% e leva-se em conta muitos fatores para o prognóstico: idade da criança no momento do diagnóstico, o sexo, raça, os dados laboratoriais da criança, a nutrição da criança etc. Por exemplo, eu já li em mais de uma fonte que crianças com menos de 2 anos e mais de 10 tem prognóstico um pouco pior comparado às crianças em idade intermediária. E também há um melhor prognóstico para meninas.
Então, é muito importante estarmos atentos à nossa saúde e de nossos pequenos, porque em relação ao câncer, o tempo urge!
A AACC - que apoia a criança com câncer, sempre está aberta às pessoas que queiram ajudá-los de alguma forma:
http://www.aacc.org.br/quero-ajudar/pessoa-fisica/adote-uma-acao/

Mãe, não se esqueça do quanto você pode ajudar seu filho: oferecendo-lhe uma nutrição equilibrada, rica em verduras, legumes e frutas, tudo o que puder ajudar seu filho a passar bem por toda e qualquer doença. E, também, o que acaba sendo mais difícil porque o passado não pode ser mudado, mas o cigarro, a maconha, e outras drogas tem sido associados à leucemia...Quanto mais a medicina informa o que ajuda na saúde, mais se torna insustentável crianças que não tem uma dieta saudável desde a primeira infância...Porque isso é muito importante para ela não adoecer, ou estar forte para tratamentos médicos ou se recuperar de uma doença...
O câncer assusta muito por ser silencioso, mas, mais assustador é não fazer um controle de saúde anual, semestral, cuidar-se, alimentar-se bem, prestar atenção às anemias, perdas de peso repentinas etc.
Conheci uma mulher que me disse assim: eu não vou ao médico há anos, porque toda amiga minha que vai descobre algum problema, eu que não vou!...e uma diarista que trabalhou pra mim e disse assim: não vou ao ginecologista desde que minha filha nasceu...há 8 anos...
É por aí vai... Assustador, não acham? Mas, não precisa ser assim, não é mesmo?
Bem, há muitas paginas importantes, que informam, apoiam, buscam apoio, vamos olhar lá um pouco?

Essa semana teve  o dia mundial de conscientizaçao do autismo - 02 de abril. Todo dia é dia de lembrar que somos muito diferentes e em algum aspecto da vida precisamos de mais atençao, seja no coraçao, na fala, no ouvido, na socializaçao, entao, vale a pena apoiar as organizaçoes que cuidam das crianças com autismo e todas as crianças especiais Braasil e mundo afora. Vale a pena informar, nao repetir mitos, acabar com lendas, conhecer mais de tudo o que nos rodeia para podermos apoiar mais quem está por perto e quer apoio.
Abaixo as paginas:


http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4311/162/autorizado-novo-tratamento-para-leucemia-pediatrica.html
http://www.apcl.pt/PresentationLayer/ctexto_00.aspx?ctlocalid=15
http://www.oncologiapediatrica.org/index.php?site/ver_artigo/31
http://www.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un5_Aula49Linfo-Leucemia2.pdf
http://www.sliba.org.br/centros-de-tmo.html
http://www.abrale.org.br/det_cancer_infantil/leucemia/index.php
Beijos,
bom feriado!
Gilda

terça-feira, 27 de março de 2012

apoiar ou não o Thor, eis a questão!

Bom,

agora que não sai mais todo dia no jornal alguma noticia a respeito do atropelamento envolvendo o Thor Batista...Rs...Conversemos...Rs.
Recentemente escutava o radio e um especialista em transito aqui em Curitiba defendia mais mudanças no transito daqui. Muitas ruas ja tem limite de 40km e outras de 60 km. O transito aqui é bem lento. Segundo as concessionarias, aqui há um dos maiores numeros de carro por familia do país. E radares, muitos radares...Rs.
Bom, as mudanças defendidas eram no sentido de ampliar-se o numero de ruas com 40 ou 60km/h. Ainda segundo o especialista, as chances de um atropelamento não redundar em morte vinculam-se a uma velocidade limite de 60km/h. Acima disso, a cada aceleração um atropelamento rapidamente torna-se fatal...
A educação realmente é revolucionária. Porque para uma pessoa dirigir muito acima da velocidade limite,  sem maiores preocupações, ou ela não tem educação ou, tendo esta, falta-lhe, porem, carater...E isso continua sendo um problema de educação, não é mesmo? A educação resolveria todos nossos problemas, penso...
Mas, é lamentável que muitos pais acham que devam dar aos filhos de quase tudo: comida farta, bebida bastante para tornarem-se bêbados eventuais, roupas, sapatos, presentes e mais presentes, carro...
Mas, educação...Não. Só faltam dizer: "mas, oras, pagamos colégios tão carosss"...Mas, não educaram...Nem querem se dar ao trabalho de educar seus filhos...E se estes tornam-se problemáticos..."toda familia tem sua ovelha negra"...Afinal, muitos pais nunca se responsabilizam por demérito de filho, só se orgulham e se tornam partícipes de seus méritos...Eita...
Então, nossa falta de educação, de parâmetro moral na casa dos pais se reflete em toda essa corrupção social...Jovens que dirigem como loucos, a 140km, 160km/h em avenidas normais das cidades, que podem matar de forma brutal qualquer pessoa que lhes atravesse o caminho...
Pessoas que andam de bicicleta, sobre motos ou a pé e não observam o transito, nao respeitam regra de civilidade alguma, nao agem com prudencia...
E em meio a todo esse caos de comportamentos tão ruins e ao mesmo tempo, praticados por quase todo mundo em algum momento do dia ou da noite, o acidente com o filho do Eike...
É sempre assim...Como tem gente que odeia qualquer pessoa bem sucedida ou bonita nesse mundo...rs...É bem ridículo, mas conheço mulheres que acham que todas as loiras ou lindonas devam ser nojentas e metidas...Rs...E gente que acha que todo rico é mau carater brabo...Rs...E, claro, isso veio a tona no caso Thor...
A imprudência não é privilegio dos ricos, ora digo eu! Se assim fosse, nosso transito nas areas nao frequentadas pelos ricos seria lindo. Mas, nao é. Os jovens da classe media também tem pais que não os educam, que sabem que seus filhos não são motoristas responsáveis, mas entregam-lhes diariamente os carros, mesmo quando sabem que seus filhos beberam demais...
Por isso eu sei que muitas mães sentiram um arrepio terrível diante do acidente do Thor...Porque podia ser o filho delas...Elas sabem disso, elas temem isso...
E ainda deve ter tido mãe que falou mal do Thor, mesmo sabendo que seu filho expõe-se ao mesmo risco diariamente...Mas, enquanto não acontecer com o filho dela, irresponsável é o filho dos outros...
Semana passada, um homem, em um carro descontrolado, fez uma contramão e quase me acertou...Para desviar de mim, ele subiu na calcada com o carro e seguiu por ela com velocidade...O olhar daquele homem, naquele carro, desesperado, vai ficar na minha memória por um tempo... sei lá o que aconteceu para aquele homem parar o carro...Bateu, atropelou alguém, destruiu um bem de alguém, matou alguém...
Filho é um ser muito especial, porque nos vemos neles...Eu vejo meus cabelos nos cabelos da minha filha, ela imita todas as minhas expressões, quer usar tudo o que eu uso, e eu estou cuidando da educação dela. Junto com a escola. Eu e Antonio. Nós conversamos sobre o comportamento dela, sobre valores, gentileza, boa convivência. Todos os dias.
Dá trabalho. É um trabalho recompensador, porque não somos rudes ou agressivos como eu já vi muita mãe e pai ser. Conversamos. E ela diz: "Tá, papai". "Tá, mamãe".
E se comporta muito bem. Nunca sai correndo, segura em nossas mãos sempre. Pede o que quer e resigna-se ao ouvir um não. Às vezes, como é muito pequena, não é tão simples, mas, ainda assim, ela nos escuta e se comporta muito bem. Não é agressiva e não bate ou morde outras crianças!
E eu não dirijo que nem louca, abomino quem faz do carro uma arma estúpida no trânsito. Já perdi conhecidos em acidentes brutais, por absoluta irresponsabilidade de motoristas criminosos...E se minha filha demonstrar que não dirigirá com prudência sempre, não dirigirá meu carro, porque não posso ser cúmplice desse tipo de coisa...
Nós precisamos conversar com nossos filhos, mas demonstrando a eles que o descumprimento às orientações dos pais é exemplo de falta de carater, de ética social. E que muitas vezes a falta de carater ofende não só pai e mãe, mas outras pessoas fora de casa...Estamos em sociedade e nossos filhos devem aprender a respeitar todas as pessoas.  Ou o quê? Ou o quê? Nada! Não pode haver alternativa, não dá para aceitar tranquilamente um filho egoísta mimado que não respeita ninguem a não ser a si mesmo...
Nós somos familia e sociedade ao mesmo tempo. Em casa, estamos em familia, mas quando saimos de casa, dirigindo um carro, estamos em sociedade e não dá para formar um filho cujo carater é incompativel com o meio em que se insere, com o que se espera socialmente de cada pessoa, senso de uma sociedade justa, de bom senso, de paz...
Eu creio que a imprudência que determinou o acidente poder ter sido a do ciclista, por tudo o que eu já vi no transito. Mas, os especialistas podem demonstrar que ele foi uma vitima desde o inicio. Isso é uma questao tecnica. A questao moral subjacente a tudo isso é uma questao tão comum...Ha um sem numero de jovens que já mataram no transito e seus pais - ricos, de classe media ou baixa, fizeram de tudo para que eles nao fossem para a cadeia...E a maioria mesmo nao foi...Alguns querem questionar o fato de Eike poder pagar advogado para seu filho nao ir para a cadeia, como se isso fosse possível só a ele...Isso é o dia-a-dia de acidentes de transito...Dia-a-dia...Isso é muito triste...De uma socidade sem educação...De pais que não estao educando seus filhos...Até para você pedalar uma bicicleta tem que ter educaçao social...Um vizinho meu morreu, estava de moto e foi surpreendido por um pedestre imprudente...
Do pai que apaga os rastros do crime no tunel no Rio de janeiro, suborna o guarda, tudo para seu filho poder voltar a dirigir como se NADA tivesse acontecido...
Até para sair na rua nossos filhos tem que ser educados...Ou vamos inventar coleiras para todas as idades...coleiras para crianças descontroladas e mal educadas, jovens e adultos descontrolados e mal educados...
É uma grande loucura, um desespero que só um pai e uma mãe podem sentir...E tentam resolver os problemas dos seus filhos escondendo, não contando a ninguem...
Mães que não contam nem aos maridos onde seus filhos estão, para onde sairam, como estao dirigindo...Protegem seus filhos ao máximo...E devem rezar à noite para que a irresponsabilidade deles nao tenha sequelas...Não quero estar no lugar dessas mães, que carregam consigo o medo, o temor pelas acões de seus filhos...Dá até para sentir pena dessas mães, não fossem elas responsáveis pelos erros junto com seus filhos...As cúmplices de sua falta de ética e carater, desrespeito a qualquer pessoa...
Mas, enquanto esses pais reparam que o vizinho troca muito de carro, que o filho do vizinho dirige rápido demais, que a filha da vizinha já frequenta motel, que o filho do vizinho rouba, trafica droga, que conta mentiras, que engravidou fulana, siclana...Seus próprios filhos se drogam, dirigem de forma irresponsavel também, suas filhas comportam-se como as filhas das vizinhas...Tudo igual...
Sejamos realistas: sem educação...não há saída para todo esse caos ético...
Que pena...Pena dessas familias, em seus laços de hipocrisia perniciosa...Pena das vítimas da falta de educaçao, de respeito, de bom senso, de prudência...
COMO gostar disso???????????????????????????????????????????
Beijos,
Gilda

segunda-feira, 26 de março de 2012

notícias!

Olá!

Mais de um mês sem escrever aqui! Ai, estava com saudade...Mas, durante a minha ausência eu mudei de casa e aí, foram semanas bem tumultuadas. 
Agora estamos mais organizados, e menos bagunçados. Rs. E com internet móvel...É, não consegui internet banda larga aqui para casa, e, fiquei algumas semanas totalmente fora do mundo virtual! Rs.
Mas, o Paraná está sendo generoso conosco, porque os dias tem sido lindos, de um sol forte e um céu azul demais! E aqui na nossa casa tem muito céu para ficar admirando.
Os cães estão felizes! Todas as tardes, manuela chega da escola e cuzcuz, nosso poodle, começa a latir pra ela. Se eu não abrir o canil dele, late ele e chora ela! Rs. Então, ela descobriu que tem um poodle e leva-o para passear na coleira conosco, joga bolinha para ele toda tarde. Vê se falta água, comida. Rs.
E me acompanha todas as tardes nos passeios com otto, nosso bulldog inglês. Já faz carinhos nele. Rega as flores, procura frutas nas árvores. Chega da escola e brinca na areia, na grama, espera o sapo joão, um sapo que vem aqui para perto de casa no entardecer. Rs.
Manuela está muito mais ativa, participativa de tudo o que acontece na casa, agora que estamos na casa nova. E quer saber dos passarinhos, da coruja que fez um ninho no terreno ao lado e todo dia temos que passar por ela e dizer "oi", do avestruz, do tucano, do tico-tico...Rs.
Ela acorda, vem para nosso quarto, pede para abrirmos a janela para ela gritar e acordar o cuzcuz...Rs.
Enfim, tem sido dias muito lindos e encantados!
Acordamos juntos, eu e meu marido e fazemos café. Todos os dias, juntos e, depois acordamos Manuela. E seguimos todos os dias para trabalho, escola e cursinho, juntos. E temos que olhar se os bichos, vaca, boi, galinhas, passarinhos etc, já acordaram...Rs.
Tem sido muito lindo e especial e minha filha tem estado mais feliz do que nunca!
E assim que eu puder escrever com calma o texto, escrevo mais, porque assunto é o que não falta!
Beijos
Gilda

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

De volta ao ballet...


É...A novela do balé não acabou! Rs. Pelo menos, eu não deixei acabar! Rs.
Na primeira semana de aula, eu pedi à cordenadora da escola que me fizesse um favor:
pedisse à professora de balé para visitar a sala da Manuela. Que fizesse uma propaganda para todos do balé ou especificamente para Manuela.
Pois ela fez isso e Manuela chegou em casa dizendo que fazia balé! ahhahaah. Calçou sapatinho e andou na ponta dos pés. Fez um espacate (aquela abertura de pernas no chão) e repetia que fazia balé. eheheheh.
Na segunda feira, foi toda em rosa para a escola, vestida para o balé e com sapatilhas na mochila. Quando voltou da escola disse que o balé era muito legal! Êêê! Adorei ouvir isso, afinal, eu queria tanto que ela fizesse uma atividade extra!
Ela disse que tem musica da borboletinha no balé, e que a Brenda Luiza, coleguinha de sala, também faz balé com Manuela. Ela adorou mesmo! Mudou a professora de balé, Manuela cresceu, e uma nova professora mais atenciosa apareceu! êêê!
No dia seguinte teve choro porque Manuela queria ir para a escola de sapatilhas de balé...Rs.
Eu já comentei aqui sobre balé e todas as vantagens de praticá-lo, mas vale a pena destacar alguns sites aqui, de novo:
http://www.royalacademyofdance.com.br/parents.htm
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/jc-e-voce/enviar-materia/45509-Ballet-infantil-e-opcao-para-desenvolvimento-fisico-e-mental

Espero que Manuela continue gostando, se apaixone, e dance muito, muito ainda!
Esse blog que encontrei navegando na internet, é de uma apaixonada por balé!
http://dospassosdabailarina.wordpress.com/2012/01/04/do-baby-class-as-sapatilhas-de-ponta/
http://dospassosdabailarina.wordpress.com/2011/10/19/o-tempo-de-cada-um/
http://www.minhavida.com.br/conteudo/12802-bale-classico-trabalha-postura-flexibilidade-e-equilibrio.htm
http://www.academiatatami.com.br/bale/69-Bale--Postura-para-o-corpo-e-para-a-vida
http://revistashape.uol.com.br/component/content/984/materia/ganhe-um-corpao-com-o-bale
Semana que vem, vou assistir à aula de balé de Manuela e fazer fotos!
Beijos,
Gilda

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Discordar e desautorizar



Criança com 3 anos já sabe o que quer e diz isso com clareza, viu? Rs.
Então, nessa fase fica mais evidente se os pais tem afinidade na educação que querem para seu filho, ou não...
Aqui em casa, eu e Antonio praticamente não temos divergências a respeito da educação da Manuela. Conversamos muito com ela, nossa fala é muito parecida, então, não temos problemas quanto a isso.
Mas, há muitas familias em que os pais discordam muito...Ou famílias em que o pai é ausente e só reclama dos erros que percebe na educação dos filhos, mas, ajudar que é bom, nada...
Além da questão interna, entre pais, de concordar ou não entre si, tem as intevenções externas, de parentes, avós, tios e todo mundo que acha que pode intrometer-se na educação da criança...
É Claro que qualquer pessoa pode discordar a repeito da educação de uma criança. Mas, isso não significa que deva intervir diretamente ou mesmo desautorizar a educação dos pais. Aí é que não pode...
Na escola da Manuela, assistimos a uma palestra de uma pedagoga que trouxe à tona que antigamente a educação que a criança recebia na escola, recebia em casa e na casa dos avós. E que agora a criança recebe uma educação na escola, outra em casa e outra na casa dos avós...Dentro desse quadro atual, a educação da casa desautoriza a escola e a educação dos avós desautoriza a de casa e a da escola...E a criança fica perdida em meio a essa falta de coerência ética, de perspectiva educacional...
Os avós decidiram que não devem dar limites aos netos, os pais decidiram que os filhos não podem ser tolhidos de nada na vida e a escola tem que lidar com essas crianças mal educadas...Mais ou menos, porque a escola passou a tratar os alunos como clientes, na busca por manter-se no negócio da educação, e todo mundo sofre com essa situação distorcida...
E sabe quem, no final da história, se torna o vilão? A criança...
Como a situação é sempre delicada, porque a mãe acha que sua mãe pode ajudar na educação, e o pai acha que a mãe dele pode ajudar na educação do filho...Desentendimentos podem se tornar regra dentro de uma casa...Conheço casal que, desde que o nenêm nasceu e a sogra passou uma temporada lá, tudo azedou...E são tantas as histórias de amigos e conhecidos assim...
Há uma falta de sintonia enorme...As sogras vão às casas dos filhos, como se fosse a sua casa também...Aí, não respeitam as noras e aí, tanto noras como sogras vivem se ofendendo por tudo o que as outras fazem ou falam...
As sogras chegam na casa das filhas para mandar na casa junto com as filhas, ou até mais, às vezes...Rs...E não respeitam os genros, que se sentem desautorizados em suas próprias casas...
Que coisa essa de sair da sua casa para passar roupa para o filho, fazer comida para o filho, arrumar a casa da filha e sempre que possível, lembrando que "aproveite a comida da mamãe, porque depois..."...eheheheheheh...Ou dizendo "mas, esse teu marido é mal educado demais!"...eheheheheh...E lá alguém merece mulher e sogra pra reclamar de você dentro de casa? E lá alguém merece a sogra demonstrando como cuidar direito do filho dela? eheheheheh. 
Então, é muito importante conversar sobre isso! Afinal, As sogras tem todo o direito do mundo de discordar do marido que as filhas escolheram, da educação que os genros dão aos netos, mas não cabe a elas nem a ninguém desautorizar, invadir um espaço familiar em construçao pelos filhos...
A desautorização começa dentro de casa, na vida a dois e se estende quando as crianças nascem...
E aí a vida a dois pode estar em risco constante, tendo uma terceira pessoa desautorizando, reprovando ou colocando uns contra os outros, numa chantagem emocional sem fim...Se a mãe reclama do marido da filha sempre que pode...Aí, reclama da educação que o genro dá para o neto dela...Isso é de um desrepeito muito grande com a casamento da filha, com a relação que a filha está vivendo...Então, o casal tem que conversar para não se abalar pela desautorização desrespeitosa...Seja sobre o relacionamento, seja sobre a educação dos filhos!
Como conseguir equilibrar sua relação familiar se a todo momento vem uma crítica ou bombardeio da sogra ou outro parente? Seja sobre o desgosto dela pelo genro/nora ou pelas críticas à educação dada aos netos? A desautorização parte dessa zona cinzenta, de falta de limites claros a respeito dos papéis na relação do casal e da educação dos filhos...

Registre uma única vez o desgosto de sua mãe a respeito de seu marido/esposa e não permita que isso vire um disco arranhado, que engata ali e não muda...Afinal, você cresceu e não pode permitir que sua relação se desfaça pela vontade da sua mãe...Ela tem que respeitar sua relação e sua família, o núcleo emocional que você está erguendo. E respeitar a educação que você escolheu para seu filho. 
Parece simples, sei que não é. Uma mãe que não tem limites usa a maternidade para fazer drama e chantagem emocional, logo vai apelar que o filho não a ama mais, que esqueceu da família, que não conhece mais o filho, ixi, todo mundo conhece essa novela, sei, sei...Rs....Já vi mãe gritar ao filho que ele não ia ser feliz com "aquela" mulher, quando se viu descoberta pelo filho em uma grande mentira...Rs...E mãe gritando que ia se matar se o filho fosse morar fora do país...Rs...E por aí vai...Rs...É, elas são de carne e osso, cheia de defeitos, como todos nós, mas defendem o contrário, que nunca mentem, que tudo o que fazem é para o bem dos filhos e..sei, sei...já conhecemos essa novela...Rs...
Gente, isso que descrevo é uma caricatura da maternidade. É! Mulheres que acham que por serem mães podem manipular muita coisa e no final fazer um drama para que os filhos não enxerguem seus defeitos e o que elas tenham feito de errado. Aliás, conta uma lenda que mães nunca erram...Rs...Ou fazem mal aos filhos...Rs.
Essa caricatura é um belo de um entrave ao nosso desenvolvimento emocional...Isso sim! Somos imperfeitas, erramos, toda pessoa deve admitir seus erros e, mais, saber admitir seus atos com dignidade. Maternidade fica melhor com respeito, transparência, honestidade, não é mesmo?
Chantagem emocional é uma forma infantilizada da mãe para manter-se no centro das emoções de seus filhos. Todo mundo crescido, não dá para casar e, ainda assim, pedir autorização da mãe para tudo o que fizer, ou dá? Eheheheh.
Usei como exemplo a sogra, porque normalmente é ela que mais se sente insegura quando os filhos casam e, ela tenta se firmar como melhor mulher e mãe diante dos filhos, ou quer controlar a filha a vida inteira ensinando permanentemente como ela deve cuidar da casa e do marido...heheeheheh.
Inseguranças, muita insegurança, como diria meu terapeuta. Rs.
Se o casal não se entende..Nem entre si...Sobre a vida a dois e sobre a educação dos filhos...E nem precisa da sogra pra complicar as coisas...Rs...Então, é preciso conversar, ouvir um terapeuta individual ou de casal e continuar em busca de entendimento, harmonia...
Ler juntos sobre educação, ir a escola juntos, avaliar emocionalmente o filho, acompanhar o desenvolvimento emocional do filho, se avaliar, avaliar a relação, buscar o melhor para a relação, porque casal que fica cada um de seu lado se defendendo das acusações mútuas, não se ajuda...
E o "X" da questão...Sabem qual é? Querer o melhor pra relação a dois, para o filho e se ajudar emocionalmente de forma mútua...
Eu admiro meu marido, por seu caráter e pelo amor e dedicação à Manuela.  Isso ajuda a nossa relação. Se você não consegue admirar o homem que está com você como pai ou mesmo como marido, então, a relação tem um problema muito grande...Acumular mágoas, desentendimentos é só o começo...Aí, tem brigas, desautorização, intromissão de amigos e parentes...Ixi...Difícil...A relação tem que estar saudável para todo o resto caminhar em harmonia, sem se abalar pelas fofocas, pelos desentendimentos normais, para que não haja desrespeito dentro da relação a dois, e nem desrespeito à relação por outras pessoas. E assim, preservando a família.
Não dá para brigar com o marido e contar para a mãe tudo, como se ela fosse sua amiga..Ela é mais do que amiga, e por isso, se magoa mais, intervém mais e pode nunca mais ter uma boa relação com seu marido...Vale a pena? Se você vai continuar ao lado dele, então, por qual motivo incluir sua mãe nos desentendimentos do casal? Aí é pedir para ter problemas...Não é mesmo?
E, muito importante lembrar! Seu filho está crescendo, vai perceber tudo, desde a omissão do pai, a falta de coerência entre as várias pessoas que pretendem educá-lo e a desautorização, seja entre pais, seja dos avós e parentes...E isso não é saudável para o filho! Então, se não pelo casal, mas pelo filho, melhor coibir toda forma de incoerência ou desautorização sobre a educação da criança.
Aqui embaixo, vários links sobre os marcos de desenvolvimento aos 3 anos, e sobre desautorização.
Permitir que sua ação educativa sobre seu filho seja desautorizada é uma armadilha!


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302001000200016&script=sci_arttext
http://www.estimulando.com.br/desenvolvimento.htm
http://guiadobebe.uol.com.br/discordar-pode-desautorizar-nao-pode/
http://stoa.usp.br/chrisdunker/files/1871/10611/2008+-+A+Desautoriza%C3%A7%C3%A3o+da+M%C3%A3e+pelo+Pai+-+Revista+Pais+e+Filhos.pdf

http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo403.shtml
http://www.portaldacrianca.com.pt/artigosa.php?id=88
http://giselleeducacao.blogspot.com/

http://paulorios.org/2011/06/17/casa-de-avo-tambem-e-lugar-de-educar/
http://www.bolsademulher.com/familia/dia-dos-avos-39657.html

Beijos,
Gilda

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

3 anos bem à frente!

Hum, hum!
Aqui em casa é assim...Manuela acorda uma manhã e já notamos uma mudança nela. São frases bem ditas, coerencia no raciocínio, às vezes troca do "r" pelo "L" e assim vai...Rs.
Os 3 anos estão bem logo adiante. Isso! E com a idade nova, marcos de desenvolvimento já apontam no horizonte.
Aos 3 anos a criança consegue segurar corretamente um lápis. Manuela tem alguns aspectos acelerados em seu desenvolvimento, conforme avaliou sua psicóloga infantil e já corresponderia a uma criança de quase 5 anos...Por isso, ela já pega há muito tempo com firmeza e perfeição em lapis, desenha linhas retas, curvas, faz rostos com olhos, nariz, boca...Adora!
Aos 3 anos, a criança já pode ganhar sua bicicleta e treinar suas pedaladas por aí. Rs. Manuela não tem uma bicicleta, ainda, e prefere que eu a empurre no triciclo. Mas, deixada sozinha, já começa a pedalar.
Outro marco dessa fase da criança é em relacão aos sentimentos. A criança os expressa e percebe os sentimentos ao redor. Então, como aqui em casa não há agressões verbais ou físicas à Manuela, nossas conversas são assim:
- Mamãe não gostou do que você fez, porque bagunçou tudo, minha filha!
- Desculpe, mamãe, não precisa ficar triste, já vou arrumar, você me ajuda, mamãe?
E eu caio na risada sempre, porque acho lindo, lindo, juro. Ela pergunta se estamos tristes ou felizes. Disse para mim que a professora nova dela a ama. Rs. E que o ela ama o cuzcuz e otto, e eles a amam, também. Rs.
No primeiro dia de aula uma amiguinha do ano anterior não foi pra escola e Manuela me disse assim: "a Gabriela não me ama, ela não foi pra escola."
E para dormir...Rs...Mil beijos, e entre os beijos: "eu te amo mamãe", mais beijos, mais eu te amo, até dormir...Rs.
À essa altura, a criança já reconhece os iguais e os diferentes, distingue cores, tamanhos e conta histórias. Fase linda demais! Uma menininha ou um menininho crescendo.
A criança também veste-se e calça seus sapatinhos sem ajuda. Há alguns meses que Manuela pega um lado do sapato e pergunta se é o lado certo para calça-lo. Ontem, ela apareceu para mim já com o tenis calçado, certinho. Ela ria, mostrando o que havia feito. Rs.
Hoje, ao sair de casa, ela viu alguma coisa suja na parede da sala, e me disse: "olha, está sujo, mamãe! pode deixar que eu vou limpar depois!", repetindo uma frase que eu sempre uso "pode deixar, Manuela, que eu limpo depois!". Rs.
Essa fase, também, exige uma postura correta acerca de como a criança deve ou não se comportar...Limites. As birras aparecem, a afirmação, as vontades bem expressas...
Dificilmente aqui em casa nós brigamos. Com Manuela a conversa resolve quase sempre. É só observar que ela fez bagunça e ela arruma tudo. Se eu brigar, ela faz birra...Então, a estratégia é sempre conversar. E assim, ela já repete: "tá bom, mamãe, desculpa, tá?". E assim, nos entendemos perfeitamente. Até porque se tem uma coisa que eu sempre ouvi e juro, odeio, é quando ouço mãe que bate, grita, agride e depois fala pro filho: "engolhe o choro", ou "não quero choro" ou "para de chorar"...Acho de uma estupidez enorme!
Outro dia, estava na ópera de arame e vi uma cena ridícula...A mãe, nem aí pro filho, bateu, agrediu, gritou para todos ouvirem, porque a criança quase foi atropelada...E ela que é a mãe, que deveria ter a criança sob seus cuidados, incapaz de reconhecer suas falhas, descontando, humilhando a criança...Ai, que ódio que me deu de assistir àquela cena, viu?
É dessas mães que não estão muito preocupadas com os próprios filhos e que põem os filhos em "coleiras", porque aí, elas curtem seus passeios e não se ocupam com seus filhos...Dá trabalho, né?É, né? Educar dá trabalho...Olha, gente, se eu colocar pompons rosas, glitter, e colocar a coleira na minha filha para ela ficar brincando só ali em volta da cama, até onde a coleira alcança, ainda vai ser uma violação à liberdade dela? Vai, né? Pois é...Nem com todo o frufru do mundo, ou disfarçada numa mochila, deixa de ser coleira...Mas, quem não educa filho mesmo, é sem noção mesmo, acaba que acha uma "mão na roda" usar a coleira...Melhor colocar nessas coleiras as crianças que não são educadas para andar em público...
Até porque, Manuela passeia de mãos dadas comigo e com o pai dela. Se o passeio é com ela, então, ela está de mãos dadas ou no colo. Assim simples. E ela é educada para não soltar a mão, por exemplo. Se a criança não recebe educação ou resiste à educação que lhe é dada, sinal de alerta aos pais, que devem solucionar isso ao invés de por coleiras nos filhos. Educação não pode ser adiada nunca...Ou pode? Ou não educa e poe coleiras? Daqui a pouco vão desenvolver uma variante da focinheira para as crianças que mordem outras crianças? Ui...
As pessoas estão perdendo a vergonha por não educarem seus filhos...Hoje, numa farmácia, eu comprava a pasta e escova de dentes para Manuela. Conversava com Manuela, porque ela gostou de uma pasta com fluor e para a idade dela não é usada pasta com fluor. Uma mulher ao meu lado soltou essa pérola: "ah, sabe, fui nessa de usar pasta sem fluor e aí quando vi meus filhos estavam com cárie. Agora uso só com fluor. Você escova os dentes uma vez ao dia e já resolve".
Quer dizer que a mãe não escovava os dentes dos filhos, não estimulou a escovação e a culpa agora é da pasta? AHAHAHAH. Sem noção, totalmente! E a culpa deve ser da dentista, também...Rs...E escovar uma vez ao dia o dente dos filhos? Gente, e a culpa é da pasta de dente!!! Ui....
Hoje, Manuela viu uma barra de chocolate na farmácia e disse que era uma barra de cereal...Rs...Aí, eu expliquei que não era...Rs...Ela sabia...Rs...E eu digo a ela o que posso e não posso comprar...E ela choraminga, resiste, mas se conforma. Até ensaia umas birras, mas compreende que não poderei comprar aquilo, naquela ocasião. 
Seu comportamento com outras crianças mudou bastante nos últimos meses. Antes, ela resistia muito a socializar com outras crianças, porque queria todos os brinquedos só para ela, não entendia as brincadeiras nem se comunicava plenamente, mas nessas férias foi só diversão! Ela me chama para ir bater na casa da vizinha e brinca muito com a menininha de 4 aninhos. Elas desenham, correm e gritam bastante! Rs.
Ontem, foi outra tarde de brincadeiras. Correram, fizeram comidinha, riram muito. Rs. E ela brinca bem com os filhos das minhas amigas, apesar da diferença de idade. Rs. Como eles tem entre 8 e 12 anos, se entediam de brincar com Manuela, mas gostam dela e procuram brincadeiras de correr que todos gostem. Rs.
A socialização é um marco muito importante no desenvolvimento da criança.
Uma das amiguinhas da Manuela não é bem educada, a empurra, puxa pé, cabelo...E Manuela nunca a machucou...Nunca a tratou mal...Eu acompanho de perto essa amizade, porque eu tenho chamado a atenção da menina mal educada, por enquanto, mas, se a menina não mudar seu comportamento, não vou mais deixar Manuela brincar com ela...
Onde já se viu isso? Criança que morde que nem cachorro? Que empurra, maltrata? Que não sabe tratar bem outras crianças desde cedo...Já tem um instinto ruim e só tende a piorar com o tempo, porque sem educação quando pequena, sem educação quando maior...Já dá para, infelizmente, imaginar o "ser" humano que vai se tornar...Educação e limites fazem muita falta...
Mas, as pessoas confundiram educação com autoritarismo...E aí, aboliram de suas vidas os dois! Não são autoritárias, o que é ótimo para a sanidade mental das crianças, mas não educam, também, e salve-se quem puder de tanta gente sem educação...
Educação é um ato de amor, mas só educa quem abdica do seu tempo para construir um modelo ético para seus filhos. Filho não se cria sozinho, OBVIAMENTE!
Gritar, dar "tapinha", bater, e todas as agressões verbais e físicas que ainda hoje tem mãe que acha que é educativo, não é amor, não é educativo...É punição, é castigo, não é educação, nem aqui, nem na China! Rs.
#prontofalei
Rs.
Beijos,
Gilda

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Meu selinho do coração!

 


Eu sempre me emociono quando recebo contatos no blog, sempre! E eu via os selinhos nos blogs e queria um para mim...Rs...E fiquei tão feliz e emocionada quando a mamãe ursa me ofereceu o selinho! É muito bonito o que nós mulheres temos feito com a internet, com blogs lindos sobre tudo nessa vida. E mais!
Agora, eu tenho que indicar 5 blogs para indicar o selinho. Ah, que fofo! Não só ganho o selo, como posso oferecê-lo a outra blogueira! Adorei!
Eu leio alguns blogs com muitos seguidores e a idéia do selo é que o blog premiado tenha menos de 200 seguidores. Então, lá vai meu selinho para os blogs:

1. http://partodoprincipio.blogspot.com/
2. http://www.peralticesinvencionices.blogspot.com/
3.http://amamentacaoexclusiva.blogspot.com/
4.http://espacobemnascido.blogspot.com
5.http://autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com/

Espero que todos gostem de seus selinhos, assim como eu!
é só copiar do meu blog, indicar outros 5 blogs, com menos de 200 seguidores, e dar essas orientações.
Eu pesquiso em muitos espaços para escrever aqui, leio tantos blogs, são tantas pessoas orientando, ensinando, ajudando...Há muitos outros blogs e espaços para visitar. Mas, os blogs que indiquei acima são muito ativos e me ajudam muito sempre!
Beijos!!
Gilda