segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vamos educar?

Oi!
Semana passada houve palestra na escola da Manuela. As crianças ficaram na sala de aula, com lanchinho especial, brincadeiras e os pais assitiram à palestra de uma educadora. O tema foi "amor inteligente". Só o título já é muito interessante, nao?
Pois eu gostei muito! Uma educadora com um longo trabalho de parceria entre afetivdade e educação. Uma palestra de 1h e meia muito legal!
Bom, vamos compartilhar aqui um pouco do que foi falado lá na escola. Na semana retrasada as crianças participaram do projeto comportamental. Pintaram imagens de crianças brincando, foram incentivadas a emprestar brinquedos, pedir por favor, dizer obrigada, desculpa. Muito bom! Manuela já usa corretamente todas essas palavrinhas. Rs. Na padaria diz: "obrigada, moça", quando recebe o pão. Em casa, quando eu lhe entrego alguma coisa, ela diz obrigada, naturalmente já. Ela só não sabe ainda como usar direito o "desculpa". Rs. Quando alguma coisa cai sem querer, ela diz "desculpa". Rs. Mas, eu e escola convergimos nesse caminho, também.
A palestra coincide com o discurso da escola no sentido de que os pais precisam descobrir que a afetividade é fundamental para educar, mas ela não significa deixar o filho fazer tudo, aceitar tudo, não educar. Como a educadora bem lembrou, mãe deve pedir desculpas quando se exceder com o filho ou estiver impaciente, porque somos exemplos, eles procuram nos seguir.
Além do mais, algumas gerações atrás tinham uma homogeneidade maior, no sentido de que o que era certo na escola, era certo em casa da mãe e casa da avó e na casa dos colegas. O errado também. Hoje em dia, não. A escola prega bons modos e valores que muitas vezes a criança não vê em casa. Ou tem em casa, mas quando vai na casa da avó é diferente, pode tudo, não há limites...As crianças tem sido criadas com muito mias incerteza acerca do que é certo ou errado e se tornam jovens e adultos que manipulam valores diferentes, se valem do que for conveniente em cada espaço...
Uma mãe que é rude com o filho não pode esperar que seu filho seja diferente...Apesar do filho poder seguir outros exemplos mais serenos do que a grosseria que a mãe lhe fala eventualmente, ele também pode ser bem grosseiro porque é um exemplo que ele tem desde bem pequenino...
Nesse contexto de afetividade e educação...Bater nem pensar, né? É uma incoerência absoluta com o que a educaçao e o amor pregam.
Quem quiser não acredite, mas quem ama não bate, ou não deve bater...
Acho muito triste que uma mãe defenda a agressão, mesmo que leve, ao seu filho...Porque não tem paciência, está cansada, irritada...E isso significa descontar no filho...É agressão...
Não bastasse a agressão física, a agressão verbal é terrível, massacra a auto estima, a confiança e afetividade da criança...
Por falar na fala da mãe, semana passada fiz uma experiência aqui. Manuela tem tido pesadelos à noite. Normal, afinal, ela adora monstros, está fantasiando e fica com medo deles. Rs. E não estava conseguindo superar o medo causado por uma constipação intestinal que teve por ter viajado em julho.
O que eu fiz? Fiz uma fala de relaxamento, como meu terapeuta faz comigo, falava que ela estava relaxando, que estava bem, calma, relaxando. Ela estava deitada na cama, tensa, com medo do escuro e dos monstros. Eu conversei, aproveitei e peguei o hidratante, fiz massagem nas pernas e nos pés. Então, como ela já estava há dois dias sem fazer cocô (e ela estava levando 4 a 5 dias para conseguir fazer...), eu conversei muito com ela. Disse-lhe que ela ia conseguir fazer, que não ia doer, que ela ia relaxar bem, que ia fazer todo dia, sem problema algum, que tudo ia ficar muito bem, que ela podia segurar minha mão se quisesse...Ixi, falei muito, baixinho, suavemente, só coisas boas, mostrando confiança no sucesso dela.
Ela se acalmou e eu pude sair do quarto. Em 10 minutos voltei...Ela relaxou, fez cocô, mas depois se assustou e chorou e eu fiquei com ela no meu colo. No outro dia, fez direitinho, também. Chegou o fim de semana e ela fez de novo. E eu conversando, reforçando a confiança, a segurança dela. Elogiando, parabenizando.
Aí, ontem, o pai dela viajou...Ela já ficou chorona e não fez. Mas, como eu já converso com ela sobre isso, já estou mais calma e vou continuar conversando com Manuela, lhe dando apoio porque minha pequenina está começando a ter medos, fantasias, assustar-se.
Na semana passada, ofereci-lhe o remédio para verme, afinal, não pode esquecer, todo ano. Rs.
Ah, gente, comprei uma linda cerejeira japonesa hoje, vermelha, para a chácara nova. Rs. O frio na semana passada foi intenso, mas agora esquentou bem... Então, a cerejeira e a azaléia nova que também comprei hoje vão para meu terreno amanhã. É para começarmos a nos preparar para a primavera!! setembro está quase aí!
E um sapinho, animal que Manuela adora! para o jardim. Ela vai gostar muito! Rs.
Vocês conhecem a cerejeira japonesa? É linda demais! No terreno já tem uma da cor rosa, está pequena ainda. Mas, fiz uma foto. deixa eu mostrar aqui bem e perto a flor da cerejeira. Olhem:
Linda!!!
Que a semana de todos tenha uma linda inspiração! Seja uma praia linda, uma linda árvore ou as pessoas que você ama!
Beijos,
Gilda





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

E o pediatra disse...Rs

Oi!
Ai, que alegria que o inverno está acabando! Quando agosto chega em Curitiba, queremos mais do que nunca a primavera! Agosto chove, é frio...Desde quinta chovia...De madrugada ainda cairam alguns bons pingos de chuva...Hoje, aparentemente, tudo melhor! Rs.
Ontem, fomos ao pediatra. Eita! Dia de choro da Manuela. Rs. A novidade, coincidindo com sua fase de "tenho medo" foi "tenho medo do dr. Saulo"...ehheeheh
Após a escola, fizemos a vacinação do Zé gotinha. Ah! Eu não gosto de fazer a vacinação da Manuela no dia D da campanha. Nos dias que seguem ao dia D é tão mais tranquilo!
O pediatra, como sempre bem tranquilo, só faltou me dizer: mãe, sua filha vai se irritar muito ainda nessa fase de desenvolvimento, deixa de se preocupar! heheeh
Brincadeiras à parte, ele disse que o nervosismo de Manuela diante das situações que ela não consegue realizar com perfeição são próprios dessa fase e que se ela é perfeccionista, se cobra fazer tudo perfeito o melhor é conversar muito, nao deixá-la solta, fazendo o que quiser e ir conversando.
Sobre a constipação intestinal, ele parece ter se convencido de que é psicológico. Simplesmente anteontem eu conversei muito com Manuela, expliquei que todo mundo fazia coco, que se ela fizesse todos os dias iria doer muito menos, mas ela estava determinada a não fazer...Então, conversei com ela e disse que iria dar a ela um remedio para ajudar a fazer. Então, para minha surpresa absoluta, ela disse que não queria o remédio e que ia fazer coco...Na mesma hora, ela fez. Ou seja, está com um controle bom do esfíncter.
Diante desse quadro, eu comentei que a psicóloga e a professora concordam que ela pode não estar mais querendo a fralda, então, o pediatra perguntou como a escola fazia a transição, e que poderia sim ser o momento já da Manuela. Então, vamos lá! De hora em hora com ela ao banheiro, para mostrar como fazer, né? Rs. Eu só espero por dias mais quentinhos para ajudá-la nesse processo. Até porque, sempre está em jogo a relação mãe-filha, e eu já acabei por deixar Manuela descontente com a demora na tirada da fralda...
Seu peso manteve-se o mesmo no último mês. Altura, também. Mas, de fevereiro para cá ela ganhou alguns centímetros. Rs. E as roupinhas de menos de 2 anos, que ainda vestiam bem nela..Rs...Já não cabem mais tão bem...Rs.
Hoje, manuela vai tomar a vacina contra sarampo. É campanha, temos a semana toda para levar nossos pequenos com até 7 anos para vacinar!
Por hoje é só! Rs.
Lá vamos nós para a escola! Rs
Beijos!
Gilda



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Continuando a prosa sbre a educaçao emocional da Manuela...

Ah, escrevi e sem querer deletei tudo...
Voltei...Rs...duas semanas sem computador, agora está consertado e posso continuar a contar da Manuela! Rs.
Estive na psicóloga infantil na semana passada. Primeira conversa foi sem a presença de Manuela. Ela queria saber os motivos da minha busca por um suporte psicologico para Manuela. Pois bem, já contei aqui, lhe disse que manuela é madura, muito pequenina ainda para tanta maturidade, em  minha leiga opinião. Que teve uma constipação intestinal e agora resiste a fazer cocô e se tornou uma situação difícil para ela. Que sofre com as constantes viagens do pai, e que por isso eu quero saber mais da personalidade dela, de seu desenvolvimento, da avaliação de uma especialista para me dizer como melhor conversar com Manuela, como melhor educá-la emocionalmente, e poder ajudá-la a superar medos, inseguranças e dificuldades durante seu desenvolvimento.
As fotos estao na posição correta, mas o blog está publicando na vertical...:(
a psicóloga entregou-me dois questionários. Um para a professora e outro para mim. Já preenchemos e eu os entreguei ontem no consultório. A psicóloga vai cruzar as informações dali e conversará novamente comigo. Ela quer que Antonio participe, mas estamos vendo uma data em que ele esteja aqui. Só depois dessa segunda conversa ela falará com Manuela.
Claro que eu li o questionário da professora e vi que é bem parecido com as minhas respostas. Manuela é sensível, comunicativa, mas se magoa facilmente, tem uma timidez, mas também é desafiadora.
Estou aguardando pelo contato da psicóloga para marcarmos nossa próxima conversa. Quero saber mais da minha filha, compreendê-la melhor, ter uma relação melhor ainda com ela! Isso é muito importante para mim!
Obrigada, Isabela, pela mensagem na minha ultima postagem! Fico muito feliz quando encontro pessoas preocupadas em formar pessoas bem resolvidas, equilibradas, do bem mesmo! Hoje, antes de escrever aqui no blog, lembrei - me de shakespeare: "é sábio o pai que conhece seu próprio filho". O certo é que muitos pais fantasiam, exageram as virtudes do filho e negam-se a ver seus defeitos...Isso é ruim para a família e para a comunidade toda que convive com aquelas pessoas...Ser realista é o que pode permitir educar melhor seu filho, conforme suas necessidades...
Também, somos pessoas cheias de virtudes e defeitos, sabemos disso...E nossos filhos tendem a repetição e nossas características acabam por tornar-se um padrão mais ou menos reconhecido entre nossos parentes. Já pensaram a respeito disso? Por isso, não queria que Manuela repetisse todos os meus defeitos, mas para isso, eu preciso saber como educa-la para a mudança, para ser melhor do que eu. Somos já melhores do que nossos pais em muitos aspectos, biológicos, educacionais etc. Faz parte da nossa evolução, também. Mas, como o volume de conhecimentos que o homem já acumula, já podíamos educar melhor, não uma educação para a repetição, mas para a melhora, o aperfeiçoamento...
estou lendo um livro muito pertinente agora: avaliação psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos. é um livro para a faculdade de pedagogia e areas afins. como estudamos isso na filosofia, tenho afinidade com o tema. E adoro! Depois quero vir aqui só para conversar sobre isso. Afinal, gente, quando a criança chega aos dois anos...Hum...os dois anos...rs...ela carrega uma maturidade fisiológica e internaliza açoes, sentimentos...constrói um mundo emocional...por isso eu cuido tanto de saber mais dessa fase da minha filha! Até os dois anos, eu a ajudava com estimulos motores, e esses estimulos a ajudavam em sua estrutura psico-emocional. Agora, é hora dela expressar o mundo que está construindo...E eu quero continuar ajudando minha pequena nesse caminho...Isso vai ajuda-la a ter uma vida academica melhor, social e explorar suas potencialidades...estou no caminho junto dela...
Beijos...
Gilda