segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por onde começar?




Gente, oi.
Antes de começar, apenas uma pequena ilustração do meu humor...Rs.
Chove insistentemente na Curitiba-cinzenta-de-todo-dia desde sábado...Hoje já é segunda-feira...
A Dilma não ganhou no primeiro turno e isso foi o pior acontecimento do ano pra mim...
Eu estou revoltada com os votos para a Marina-não bebo-não fumo-não trep....Entenderam, né?
Tenho vários assuntos para escrever aqui e faz 10 graus nessa Curitiba- fria-de-todo-dia...
Rs.
Vamos lá! Rs
...
Viajamos para o Rio de Janeiro, e lá eu e Manuela ficamos por uma semana. Antonio voltou na quarta, após o término do curso que ele foi fazer lá no Rio. Como os ventos já indicavam a tempestade que se formaria no domingo das eleições, a Linda cidade do Rio de Janeiro estava cinza e chuvosa (COMO ASSIM, SÃO PEDRO? EU SAIO DE CURITIBA E NÃO ADIANTA? A CHUVA ME PERSEGUE AGORA?). 
No sábado à tarde, já senti Manuela quente...Compramos termômetro e paracetamol. Sim, ela estava febril. Como a orientação do pediatra era ministrar o paracetamol quando a temperatura alcançasse 38,5 graus, ficamos monitorando a temperatura de Manuela. 
Queríamos dar uma volta, só chovia, ventava...Nada disso, ficamos o sábado bem quietinhos. Manuela apresentou um quadro de febre e ministramos o paracetamol quando a temperatura alcançava 38,5 graus. 
Não pensem vocês que Manuela se abateu...Não! Pedia papá cinquenta vezes ao dia, como normalmente faz, correu e explorou parte do apartamento da minha tia e quis ser amamentada além da conta.
No domingo, passamos boa parte da tarde na casa dos nosso amigos carolina e Fadel. Lá é que  Carol fez algumas fotos com Manuela.
Na segunda feira, ainda nessa oscilação de estado febril para o de febre, marquei consulta com uma pediatra lá mesmo em ipanema. Nada de emergência, porque uma vez já me aborreceu por muito tempo! 
No meio da tarde, a temperatura de Manuela subitamente elevou-se a 39,9! Ministrei o paracetamol e liguei para o consultório da médica. Esta não havia chegado ainda, mas a secretária me orientou a colocar Manuela de molho em água morna, morna para fria por 20 minutos. Pois foi o que eu e minha tia fizemos. Tadinha, ela detestou! Até porque nem deu para amornar muito a água. Em menos de 10 minutos eu a tirei da água e medi sua temperatura. Já estava em 38, 5. Rápido assim. 
Então, liguei para Antonio nos encontrar e seguimos para a consulta com a pediatra. Todo esse tempo Manuela estava bem, apenas um pouco chorona.
No consultório da médica Manuela já estava com 36, 5...Rs. Foi bem examinada e eu conversei sobre as orientações do pediatra da Manuela e a experiência na emergência. Ela confirmou as orientações do pediatra da Manuela, disse tratar-se de um resfriado, apenas, mas como a febre da Manuela estava subindo muito rapidamente, ela deu as seguintes orientações:
1. Quando a temperatura de Manuela chegasse a 37,8 graus, já era para ministrar o paracetamol;
2. Alternar o paracetamol com a novalgina, o que segundo a médica, é habitual no Rio de Janeiro, além do que a novalgina seria mais eficáz em controlar a febre;
3. No caso de febre alta, ensopar um par de meias da Manuela com alcool e calçá-la com isso. O alccol esfria a temperatura corporal rapidamente e vai se evaporando;
4. Prescreveu duas vitaminas, redoxon e....para ajudar a Manuela a enfrentar o resfriado;
5. Prescreveu allegra para ajudar na corisa que Manuela apresentava, também;
6. Aguardar, ainda, porque a febre poderia durar de 3 a 5 dias.
Bom, saímos todos mais tranquilos do consultório. Não fosse a chuva que caía, voltaríamos andando para o apartamento da minha tia. Apesar do tempo ruim na cidade, parecia que minha pequena ia começar a ficar melhor e curtir o Rio...Rs.
Na terça, ainda, Manuela teve febre, mas ministramos os remédios e logo a febre baixava. Ela dormiu sem febre, mas de madrugada, sua temperatura elevou-se rapidamente e tivemos que passar o alcool e ministrar a novalgina. Ela acordou bem na quarta, sua temperatura manteve-se bem. Foi a primeira vez que saí para passear com ela e minha tia. Ficamos em um shopping, para preservá-la do vento e chovisco...Ela brincou bem, andou de carrinho, se divertiu muito, comeu bem, paquerou todo mundo, mas, ainda a monitoramos até o dia seguinte, quando sua temperatura finalmente ficou normalizada, sem alterar-se mais. 
Por que a preocupação com a elevação brusca da Manuela? É que em caso de elevação brusca na febre, a criança pode ter uma convulsão febril, que é uma convulsão generalizada em resposta à febre. Foi essa a observação da médica e eu, claro, acabo de pesquisar sobre o assunto. Rs. 
Essa convulsão é mais comum em crianças de 3 meses a 5 anos. Manuela estava bem dentro dessa estatística. Pelo que li não há causas conhecidas para essa convulsão e há quem diga que possa ser uma predisposição genética. Li, também que há recorrência de convulsão, quando ela tenha ocorrido ainda no primeiro ano de vida da criança. 
Uma convulsão severa seria aquela que durasse mais de 10 minutos e segundo ainda a fonte que li, uma pesquisa da USP (http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/333.pdf  ), a convulsão mais severa é percebida mais na primeira ocorrência da convulsão febril. Na pesquisa, inclusive, o médico - neuropediatra, orienta que o tratamento para a convulsão febril deva se estender até os 5 anos...Bem, o bom da pesquisa foi que na estatística constou que na maioria dos casos de convulsão febril pesquisados não houve recorrência da mesma. E, quando houve recorrência, esta se deu mais uma única vez. Isso é muito bom, porque quanto mais convulsões febris ocorrerem numa criança, maior a chance de lesões neurológicas.
Manuela não teve a convulsão, mas, como eu nunca havia ouvido falar nisso, apenas sabia do medo da febre alta, achei muito importante escrever sobre isso. Afinal, os filhos dos meus amigos são pequenos e eventualmente tem febre. Conhecer mais sobre a febre também tem sido uma motivação para mim, porque detesto lidar com algo misterioso, e a febre tem que começar a ser cada vez menos misteriosa para mim, ora pois!! Rs.
Eu também não estava muito certa sobre o momento de ministrar o paracetamol, se certinho de 4 em 4 horas, ou somente no estado de febre. Antonio disse que era no último caso, eu segui sua orientação, mas disse estar insegura quanto a isso. A médica, porém, me esclareceu que só na situação de febre é que se ministra o paracetamol. Pronto! Mais uma lição anotada. Rs.
Pois é, gente, Manuela ficou bem e a chuva deu uma trégua total na quinta feira, quando eu caminhei horrores por ipanema com ela e minha amiga Carol. Depois, voltamos para casa, porque não dá para exagerar, não é mesmo? Rs.
Voltamos para casa na sexta, dia em que só saí pela manhã para tomar café no delírio tropical com a Manuela e dar uma volta. Na próxima postagem, conto tudo o que ela aprontou no apartamento da minha tia! Rs.
Beijos
Gilda








2 comentários:

Pri,PP, Rafa e BB disse...

af, que susto!!!
nem me fale de febre! PH tomou a vacina de meningite em SP, junto com Sabin e tetra (se nao me engano), nossa, menina.....na mesma noite teve 40º as 11 e acordou as 5 da manha com 39,8º. Que susto!!! Dei novalgina e banho fresco! Ele também nao gostou, mas era o q tinha q ser feito. Gostei das orientações com a meia e o alcool, interessante. Ele passou de 5ª a sábado com febre, domingo nao teve mais nada!
Tadico, ficou molinho, molinho e doia se virar, uma dó.
Como já tem una 10 dias, logo vou dar a pneumococica, parece q aqui no posto já tem.
Bjks

Carolina - ModaEstilo disse...

Gildinhaaaaaa que saudade que fiquei lendo este post (não da febre da Manu, é claro), mas dos dias que vcs passaram por aqui!!!
Faltou fotinho do Bazzar da Travessa...Manu vestida de purê e eu desesperada e ela rindo de mim (acho que ela estava rindo de mim!)
Bjs